sexta-feira, 29 de março de 2013

JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE POR MEIO DA FÉ NO SANGUE DE CRISTO


JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE POR MEIO DA FÉ NO SANGUE DE CRISTO Pregação do Pe. Raniero Cantalamessa Sexta-Feira Santa de 2013, Basílica de São Pedro .


"Todos pecaram e se privaram da glória de Deus, mas foram justificados gratuitamente pela sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o predeterminou para a propiciação por meio da fé no seu sangue [...], para provar a sua justiça no tempo presente, a fim de que ele seja justo e justifique aquele que tem fé em Jesus” (Rm 3, 23-26).Chegamos ao ápice do ano da fé e ao seu momento decisivo. Esta é a fé que salva, "a fé que vence o mundo" (1 Jo 5,5)! A fé – apropriação, pela qual tornamos nossa a salvação operada por Cristo e nos vestimos do manto da sua justiça. Por um lado, temos a mão estendida de Deus, que oferece a sua graça ao homem; por outro, a mão do homem, que se estende para recebê-la mediante a fé. A "nova e eterna aliança" é selada com um aperto de mão entre Deus e o homem.
Nós temos a possibilidade de tomar, neste dia, a decisão mais importante da vida, aquela que nos abre de par em par os portões da eternidade: acreditar! Acreditar que "Jesus morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação" (Rm 4, 25)! Numa homilia pascal do século IV, o bispo proclamava estas palavras excepcionalmente contemporâneas e, de certa forma, existenciais: "Para cada homem, o princípio da vida é aquele a partir do qual Cristo foi imolado por ele. Mas Cristo se imola por ele no momento em que ele reconhece a graça e se torna consciente da vida que aquela imolação lhe proporcionou" (Homilia de Páscoa no ano de 387; SCh 36, p. 59 s.).
Que extraordinário! Esta Sexta-feira Santa, celebrada no ano da fé e na presença do novo sucessor de Pedro, poderá ser, se quisermos, o início de uma nova vida. O bispo Hilário de Poitiers, que se converteu ao cristianismo quando já era adulto, afirmava, ao repensar na sua vida passada: "Antes de te conhecer, eu não existia".O necessário é apenas nos situarmos na verdade, reconhecermos que precisamos ser justificados, que não nos auto-justificamos. O publicano da parábola subiu ao templo e fez uma brevíssima oração: "Ó Deus, tem piedade de mim, pecador". E Jesus diz que aquele homem foi para casa "justificado", ou seja, transformado em homem justo, perdoado, feito criatura nova; cantando alegremente, penso eu, dentro do seu coração (Lc 18,14). O que ele tinha feito de tão extraordinário? Nada. Ele se colocou na verdade diante de Deus, e esta é a única coisa de que Deus precisa para agir.
***Como o alpinista que, superando uma passagem perigosa, faz uma parada para retomar o fôlego e admirar a paisagem que se abre à sua frente, assim o apóstolo Paulo, no início do capítulo quinto da Carta aos Romanos, depois de proclamar a justificação pela fé, escreve: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus graças a nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus; não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência produz a experiência, e a experiência, a esperança. Ora, a esperança não nos decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5. 1-5).
Hoje, a partir de satélites artificiais, são tiradas fotografias infravermelhas de regiões inteiras da terra e de todo o planeta. Como é diferente a paisagem vista de cima, à luz desses raios, em comparação com o que vemos à luz natural e estando presentes no local! Eu me lembro de uma das primeiras fotos de satélite que correram o mundo, reproduzindo a península inteira do Sinai. As cores eram muito diferentes, eram mais evidentes os relevos e as depressões. É um símbolo. A vida humana, vista pelo infravermelho da fé, do alto do Calvário, também se mostra diferente de como é vista "a olho nu".“Tudo”, dizia o sábio do Antigo Testamento, “acontece para o justo e para o ímpio... Percebi que, sob o sol, em vez da lei existe a iniquidade, e, no lugar da justiça, a maldade” (Eclesiastes 3, 16; 9, 2). Em todos os tempos, de fato, viu-se a maldade triunfante e a inocência humilhada. Mas para que não se pense que no mundo não há nada de fixo e de certo, observa Bossuet, às vezes se vê o oposto, ou seja, a inocência no trono e a maldade no cadafalso. Mas o que o Eclesiastes concluía? "Então eu pensei: Deus julgará o justo e o ímpio, porque há um tempo para cada coisa" (Eclesiastes 3, 17). Ele encontra o ponto de observação que devolve a paz à alma.
O que o Eclesiastes não podia saber, mas que nós sabemos, é que esse juízo já aconteceu: “Agora”, diz Jesus, caminhando para a sua paixão, “é o julgamento deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo; e eu, quando for levantado da terra, atrairei todos para mim" (Jo 12, 31-32).Em Cristo morto e ressuscitado, o mundo chegou ao seu destino final. O progresso da humanidade avança a um ritmo vertiginoso e a humanidade vê desenrolar-se, à sua frente, horizontes novos e inesperados, fruto das suas descobertas. Pode-se dizer, porém, que já chegou o fim do tempo, porque em Cristo, que subiu à direita do Pai, a humanidade encontrou o seu objetivo final. Já começaram os novos céus e a nova terra.
Apesar de toda a miséria, injustiça e monstruosidade na terra, ele já inaugurou a ordem definitiva no mundo. O que vemos com os nossos olhos pode nos sugerir o contrário, mas o mal e a morte foram, na verdade, derrotados para sempre. As suas fontes secaram; a realidade é que Jesus é o Senhor do mundo. O mal foi vencido radicalmente pela redenção que ele realizou. O novo mundo já começou.Uma coisa, acima de tudo, parece diferente quando vista através dos olhos de fé: a morte! Cristo entrou na morte como se entra numa prisão escura, mas saiu dela pela muralha oposta. Ele não voltou por onde tinha entrado, como Lázaro, que tornara à vida para depois morrer de novo. Cristo abriu uma brecha para a vida que ninguém poderá fechar e pela qual todos podem segui-lo. A morte não é mais um muro contra o qual se parte toda esperança humana; ela se tornou uma ponte para a eternidade. Uma "ponte dos suspiros", talvez, porque ninguém gosta do fato de morrer, mas uma ponte, não mais um abismo que engole tudo. “O amor é forte como a morte”, diz o Cântico dos Cânticos (8,6). Em Cristo, ele é mais forte do que a morte!
Na sua "História Eclesiástica do Povo Inglês", Beda, o Venerável, relata como a fé cristã chegou até o norte da Inglaterra. Quando os missionários vindos de Roma chegaram a Northumberland, o rei do lugar convocou um conselho de notáveis ​​para decidir se permitia ou não que eles divulgassem a nova mensagem. Alguns dos presentes foram a favor, outros contra. Era um inverno rigoroso, açoitado pela nevasca lá fora, mas a sala estava iluminada e aquecida. Em dado momento, um pássaro entrou por um buraco na parede, pairou assustado na sala e desapareceu por outro buraco, na parede oposta. Então, levantou-se um dos presentes e disse: “Rei, a nossa vida neste mundo é como aquele pássaro. Viemos não sabemos de onde, desfrutamos por um breve instante da luz e do calor deste mundo e depois desaparecemos de novo na escuridão, sem saber para onde estamos indo. Se estes homens podem nos revelar alguma coisa do mistério da nossa vida, devemos ouvi-los”. A fé cristã poderia voltar ao nosso continente e ao mundo secularizado pela mesma razão por que já entrou nele antes: como a única que tem uma resposta segura para dar às grandes questões da vida e da morte.
***A cruz separa os crentes dos não crentes, porque, para alguns, ela é escândalo e loucura, e, para outros, é poder de Deus e sabedoria de Deus (cf. I Cor 1, 23-24). Em sentido mais profundo, ela une todos homens, crentes e não crentes. "Jesus tinha que morrer [...] não por uma nação, mas para reunir todos os filhos de Deus que andavam dispersos" (Jo 11, 51 s.). Os novos céus e a nova terra são de todos e para todos, porque Cristo morreu por todos.
A urgência decorrente de tudo isto é evangelizar: "O amor de Cristo nos impele, ao pensarmos que um só morreu por todos" (II Cor 5,14). Impele a evangelizar! Vamos anunciar ao mundo a boa notícia de que "não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus, porque a lei do Espírito que dá vida em Cristo Jesus nos libertou da lei do pecado e da morte" (Rm 8, 1-2).
Há um conto, do judeu Franz Kafka, que é um poderoso símbolo religioso e que assume um novo significado, quase profético, na Sexta-Feira Santa: "Uma Mensagem Imperial". Fala de um rei que, em seu leito de morte, chama um súdito e lhe sussurra ao ouvido uma mensagem. É tão importante aquela mensagem que ele faz o súdito repeti-la ao seu próprio ouvido. O mensageiro parte, logo em seguida. Mas ouçamos o resto da história diretamente do autor, com o tom onírico, de pesadelo, quase, que é típico deste escritor:"Projetando um braço aqui, outro acolá, o mensageiro abre alas por entre a multidão e avança ligeiro como ninguém. Mas a multidão é imensa, e as suas moradas, exterminadas. Como voaria se tivesse via livre! Mas ele se esforça em vão; ainda continua a se afanar pelas salas interiores do palácio, do qual nunca sairá. E mesmo que conseguisse, isto nada quereria dizer: ele teria que lutar para descer as escadas. E mesmo que conseguisse, ainda nada teria feito: haveria que cruzar os pátios; e, depois dos pátios, o segundo círculo dos edifícios. Se conseguisse precipitar-se, finalmente, para fora da última porta - mas isso nunca, nunca poderá acontecer - eis que, diante dele, alçar-se-ia a cidade imperial, o centro do mundo, em que montanhas de seus detritos se amontoam. Lá no meio, ninguém é capaz de avançar, nem mesmo com a mensagem de um morto. Tu, no entanto, te sentas à tua janela e sonhas com aquela mensagem quando a noite vem". 
Do seu leito de morte, também Cristo confiou à sua Igreja uma mensagem: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16, 15). Ainda existem muitos homens que se sentam à janela e sonham, sem saber, com uma mensagem como a dele. João, como acabamos de ouvir, afirma que o soldado perfurou o lado de Cristo na cruz “para que se cumprisse a Escritura, que diz: Hão-de olhar para Aquele que trespassaram” (Jo 19, 37). No Apocalipse, ele acrescenta: “Eis que vem sobre as nuvens e todo olho o verá; até os mesmos que o trespassaram, e todas as tribos da terra se lamentarão por ele” (Ap 1,7).Esta profecia não anuncia a última vinda de Cristo, quando já não for o tempo da conversão, mas do julgamento. Ela descreve, em vez disso, a realidade da evangelização dos povos. Nela ocorre uma vinda misteriosa, mas real, do Senhor que traz a salvação. O seu pranto não será de desespero, mas de arrependimento e de consolação. Este é o significado da profecia da Escritura, que João vê realizada no lado trespassado de Cristo, ou seja, o texto de Zacarias 12, 10: “Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém o Espírito de graça e de consolação; eles olharão para mim , para aquele a quem trespassaram".
A evangelização tem uma origem mística; é um dom que vem da cruz de Cristo, daquele lado aberto, daquele sangue e água. O amor de Cristo, como o da Trindade, do qual é a manifestação histórica, é "diffusivum sui", tende a se expandir e chegar a todas as criaturas, "especialmente as mais necessitadas da sua misericórdia". A evangelização cristã não é conquista, não é propaganda; é o dom de Deus para o mundo em seu Filho Jesus. É dar ao Chefe a alegria de sentir a vida fluir do seu coração para o seu corpo, até vivificar os seus membros mais distantes.Temos de fazer todo o possível para que a Igreja nunca se pareça ao castelo complicado e assombroso descrito por Kafka, e para que a mensagem possa sair dela tão livre e alegre como quando começou a sua corrida. Sabemos quais são os impedimentos que podem reter o mensageiro: as muralhas divisórias, começando por aquelas que separam as várias igrejas cristãs umas das outras; a burocracia excessiva; os resíduos de cerimoniais, leis e disputas do passado, que se tornaram, enfim, apenas detritos.
Em Apocalipse, Jesus diz que ele está à porta e bate (Ap 3:20). Às vezes, como foi observado por nosso Papa Francisco, não bater para entrar, mas batendo de dentro porque ele quer sair. Sair para os "subúrbios existenciais do pecado, o sofrimento, a injustiça, ignorância e indiferença à religião, de toda forma de miséria."Acontece como em certas construções antigas. Ao longo dos séculos, para adaptar-se às exigências do momento, houve profusão de divisórias, escadarias, salas e câmaras. Chega um momento em que se percebe que todas essas adaptações já não respondem às necessidades atuais; servem, antes, de obstáculo, e temos então de ter a coragem de derrubá-las e trazer o prédio de volta à simplicidade e à linearidade das suas origens. Foi a missão que recebeu, um dia, um homem que orava diante do crucifixo de São Damião: "Vai, Francisco, e reforma a minha Igreja".
"Quem está à altura dessa tarefa?", perguntava-se o Apóstolo, aterrorizado, diante da tarefa sobre-humana de ser no mundo "o aroma de Cristo"; e eis a sua resposta, que é verdade também agora: "Não é que sejamos capazes de pensar alguma coisa como se viesse de nós; a nossa capacidade vem de Deus. Ele nos fez idôneos para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito, pois a letra mata, mas o Espírito dá vida" (II Cor 2, 16; 3, 5-6).Que o Espírito Santo, neste momento em que se abre para a Igreja um novo tempo, cheio de esperança, redesperte nos homens que estão à janela a esperança da mensagem e, nos mensageiros, a vontade de levá-la até eles, mesmo que ao custo da própria vida.

Igreja terá 63 novos Beatos


Igreja terá 63 novos Beatos, muitos deles mártires do comunismo, nazismo e Guerra Civil espanhola


Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco autorizou nesta quarta-feira, 27, a Congregação da Causa dos Santos a promulgar os Decretos em relação a 63 novos Beatos e 7 novos Veneráveis servos de Deus. Entre estes estão mártires da guerra civil espanhola, dos regimes comunistas da Europa do Leste e do nazismo. Os Decretos reconhecem:
- o milagre atribuído à intercessão da venerável Serva de Deus Maria Teresa Bonzel (Regina Cristina Guglielmina), Fundadora das Pobres Irmãs Franciscanas da Adoração Perpétua de Olpe; nascida em Olpe, Alemanha, em 17 de setembro de 1830 e falecida em 6 de fevereiro de 1905;
- o martírio dos Servos de Deus Emanuele Basulto Jiménez, Bispo de Jaén, Espanha, e 5 companheiros; mortos no ódio à Fé na Espanha, entre 1936 e 1937;
- o martírio dos Servos de Deus Giuseppe Massimo Moro Briz e 4 companheiros, Sacerdotes da Diocese de Ávila, Espanha; mortos no ódio à Fé na Espanha, em 1936;
- o martírio do Servo de Deus Vladimiro Ghika, sacerdote diocesano: nascido em Istambul, Turquia, em 25 de dezembro de 1873 e morto no ódio à Fé em Bucarest, Romênia, em 16 de maio de 1954;
- o martírio dos Servos de Deus Gioacchino Jovaní Marin e 14 companheiros, da Sociedade dos Sacerdotes Operários Diocesanos; mortos no ódio à Fé na Espanha entre 1936 e 1938;
- o martírio dos Servos de Deus Andrea da Palazuelo (Michele Francesco González Ganzáles), Sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e 31 Companheiros; mortos no ódio à Fé na Espanha entre 1936 e 1937;
- o martírio do Servo de Deus Giuseppe Girotti, Sacerdote professo da Ordem dos Frades Pregadores; nascido em Alba, Itália, em 19 de julho de 1905 e morto no ódio à Fé em Dachau, Alemanha em 1945;
- o martírio do Servo de Deus Stefano Sándor, leigo professo da Sociedade de São Francisco de Sales; nascido em Szolnok, Hungria em 26 de outubro de 1914 e morto no ódio à Fé em Budapest, Hungria, em 8 de junho de 1945;
- o martírio do Servo de Deus Rolando Rivi, aluno de Seminário; nascido em San Valentino de Castellarano, Itália, em 7 de janeiro de 1931 e morto no ódio à fé em Piane di Monchio, Itália, em 13 de abril de 1945;
- as virtudes heróicas do Servo de Deus Eladio Mozas Santamera, Sacerdote dicoesano, Fundador das Irmãs Josefinas da Santíssima Trindade; nascido em Miedes de Atienza, Espanha, em 18 de fevereiro de 1837 e falecido em Plasencia, Espanha, em 18 de março de 1897;
- as virtudes heróicas do Servo de Deus Emanuel Aparício Navarro, Sacerdote diocesano; nascido em Madrid, Espanha, em 11 de dezembro de 1902 e falecido em 28 de agosto de 1954;
- as virtudes heróicas do Servo de Deus Mosè Lira Serafin, Sacerdote professo dos Missionários do Espírito Santo, Fundador da Congregação dos Missionários da Caridade de Maria Imaculada; nascido em Tlatempa, México, em 16 de setembro de 1893 e falecido na Cidade do México em 25 de junho de 1950;
- as virtudes heróicas do Servo de Deus Generoso do Santíssimo Crucifixo (Angelo Fontanarosa), Sacerdote professo da Congregação da Paixão de Jesus Cristo; nascido em Vetralla, Itália, em 6 de novembro de 1881 e falecido em Mascalucia, Itália, em 9 de janeiro de 1966;
- as virtudes heróicas do Servo de Deus Olinto Marella, Sacerdote diocesano; nascido em Pellestrina, Itália, em 14 de junho de 1882 e falecido em San Lazzaro Dio Savena, Itália, em 6 de setembro de 1969;
- as virtudes heróicas do Servo de Deus Antonio Kowalczyk, Irmão Leigo da Congregação dos Missionários Oblatos da Beata Virgem Maria Imaculada; nascido em Dzierzanów, Polônia, em 4 de junho de 1866 e falecido em Edmonton, Canadá, em 10 de julho de 1947;
- as virtudes heróicas da Serva de Deus Silvia Cardoso Ferreira da Silva, Leiga; nascida em Paços de Ferreira, Portugal, em 26 de julho de 1882 e falecida em Porto, Portugal, em 2 de novembro de 1950.
(JE) 

Radio Vaticano.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Por que Motivos devemos pedir a Deus?

Por que Motivos devemos pedir a Deus?
Youcat . 486

Deus, que nos conhece a fundo, sabe de que precisamos. No entanto, Deus quer que “peçamos”:que nas necessidades da nssa vida nos viremos para, Ele Griando  por ele, suplicando, nos lamentos. O chamemos e até discutamos com ele na Oração. (2629 - 2633)

 È evidente que Deus para nos ajudar, não precisa das nossas suplicas A atitude de pedir deve ser tomada sobretudo por nossa causa, pois quem não pede e não quer pedir fecha-se em si mesmo. Só a Pessoa que pede regressa à casa de Deus. Portanto, a oração de suplica leva o ser humano à correta relação com Deus, que respeita a nossa Liberdade.


 Há atitude de suplicar a Deus deve sempre partir de nossos  corações, essa atitude é importante como fala o catecismo, pois nos leva a regressar à casa de Deus, muito mais que isso nos faz, é nos leva a nós reconhecer-mos o que somos diante de Deus, reconhecer-se diante de Deus é tão importante quando Suplicar pois aque que sabe se reconhecer, fraco, pecador, um nada sem Deus, sabera professar um sincero amor por Cristo é a professar uma vida cada vez mais digna diante de Deus, é cada vez mais Louca para o mundo é ai se torna mais ainda saber a importancia de Suplicar a Deus, Suplicar a Deus por forças, coragem, vigor, forças pra se manter de Pé diante do mundo que de a cada segundo esta tentando te derrubar, coragem pra enfrentar as tentações do Mundo que mata nossas Almas, Vigor para ser cada ves mais Presença do AMOR de Deus do Mundo.



Vitor Lacerda


Papa Francisco


ANGELUS
Praça de São Pedro
domingo, 17 de março, 2013
Vídeo ]

Irmãos e irmãs, bom dia!
Após a primeira reunião quarta-feira passada, hoje vou eu de novo em minhas saudações a todos!E eu estou feliz em fazê-lo em um domingo, o dia do Senhor! Isso é bonito é importante para nós cristãos encontram no domingo, digamos Olá, falar como agora aqui, na praça. Um lugar que, graças aos meios de comunicação, o tamanho do mundo.
Neste quinto domingo da Quaresma, o Evangelho apresenta a história da mulher adúltera (cf. Jo8,1-11), Jesus salva da morte. Afeta a atitude de Jesus: não ouvimos palavras de desprezo, não ouvimos palavras de condenação, mas apenas palavras de amor, de misericórdia, convidando a conversão. "Nem eu te condeno: vai, e de agora em diante não peques mais" (v. 11). Eh, irmãos e irmãs, o rosto de Deus é um pai misericordioso, que sempre tem paciência. Você já pensou a paciência de Deus, a paciência que ele tem com cada um de nós? Essa é a sua misericórdia.Sempre tem paciência, paciência com a gente, nos entende, esperando por nós, não se cansa de nos perdoar se voltar a ele com um coração contrito. "Grande é a misericórdia do Senhor", diz o Salmo.
Esses dias, eu poderia ler um livro de um cardeal - o cardeal Kasper, um teólogo em sua perna, um bom teólogo - compaixão. E eu fiz tão bem, que o livro, mas não espera que eu faça publicidade para os livros de minha cardeal! Não é assim! Mas eu era tão bom, tão bom ... O cardeal Kasper disse que a misericórdia de ouvir esta palavra muda tudo. E 'o melhor que podemos sentir: mudar o mundo. Um pouco de "misericórdia torna o mundo mais quente e mais justa. Precisamos entender essa misericórdia de Deus, o Pai misericordioso que tem tanta paciência ... lembre-se do profeta Isaías, que diz que mesmo que nossos pecados foram vermelho escarlate, o amor de Deus vai fazê-los brancos como a neve. É bom, o de misericórdia! Lembre-se, apenas Bispo, em 1992, chegou a Buenos Aires Nossa Senhora de Fátima e fez uma grande massa para o doente. Eu fui a confessar que a massa. E perto do final da Missa Levantei-me porque eu tinha que administrar uma confirmação. Ele chegou a mim uma velha, humilde, muito humilde octogenário. Eu olhei para ela e disse: "Vovó - porque dizer isso para os idosos: avó - ela quer confessar?". "Sim", disse ele. "Mas se ela não tem pecado ...". E ela disse: "Nós todos temos pecados ...". "Mas talvez o Senhor não vai perdoá-los ...". "O Senhor perdoa tudo", disse eu, com certeza. "Mas como você sabe, você, senhora?". "Se o Senhor não perdoa tudo, o mundo não existiria." Senti uma vontade de perguntar-lhe: "Diga-me, senhora, ela estudou na Universidade Gregoriana?", Porque essa é a sabedoria que dá o Espírito Santo: sabedoria interior para a misericórdia de Deus não deve esquecer esta palavra: Deus nunca cansado de perdoar, sempre! "Oh, Pai, qual é o problema?". Bem, o problema é que ficamos cansados, nós não queremos, ficamos cansados ​​de pedir perdão. Ele nunca se cansa de perdoar, mas às vezes se cansam de pedir perdão. Nós nunca se cansa, nunca se cansa! Ele é um Pai amoroso que perdoa sempre, que o coração de misericórdia para todos nós. E nós aprendemos a ser misericordioso com todos. Invoquemos a intercessão de Nossa Senhora que estava em seus braços a Misericórdia de Deus feito homem.
Agora todos rezar juntos o " Angelus :
[Oração de " Angelus ]
Dirijo uma cordial saudação a todos os peregrinos. Obrigado por seu bem-vinda e suas orações.Ore por mim, eu imploro. Renovo o meu abraço para os fiéis de Roma e estendo a todos, e faço extensiva a todos vocês que vieram de várias partes da Itália e do mundo, bem como aqueles que se unem a nós através da mídia. Eu escolhi o nome do santo padroeiro da Itália, São Francisco de Assis, e isso reforça a minha ligação espiritual com esta terra, onde - como você sabe - são as origens da minha família. Mas Jesus nos chamou para fazer parte de uma nova família: sua igreja, na família de Deus, a caminhar juntos no caminho do Evangelho. Que o Senhor te abençoe, Nossa Senhora te proteger. Não se esqueça disso: o Senhor não se cansa de perdoar! Nós é que se cansam de pedir perdão.
Bom domingo e um bom almoço!

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO


HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Capela Sistina
Quinta-feira, 14 de março de 2013

Vejo que estas três Leituras têm algo em comum: é o movimento. Na primeira Leitura, o movimento no caminho; na segunda Leitura, o movimento na edificação da Igreja; na terceira, no Evangelho, o movimento na confissão. Caminhar, edificar, confessar.
Caminhar. «Vinde, Casa de Jacob! Caminhemos à luz do Senhor» (Is 2, 5). Trata-se da primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor, procurando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, na sua promessa.
Edificar. Edificar a Igreja. Fala-se de pedras: as pedras têm consistência; mas pedras vivas, pedras ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, a Esposa de Cristo, sobre aquela pedra angular que é o próprio Senhor. Aqui temos outro movimento da nossa vida: edificar.
Terceiro, confessar. Podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não confessarmos Jesus Cristo, está errado. Tornar-nos-emos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos parados. Quando não se edifica sobre as pedras, que acontece? Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, faz-me pensar nesta frase de Léon Bloy: «Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo». Quando não confessa Jesus Cristo, confessa o mundanismo do diabo, o mundanismo do demónio.
Caminhar, edificar-construir, confessar. Mas a realidade não é tão fácil, porque às vezes, quando se caminha, constrói ou confessa, sentem-se abalos, há movimentos que não são os movimentos próprios do caminho, mas movimentos que nos puxam para trás.
Este Evangelho continua com uma situação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo com estas palavras: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo, diz-lhe: Eu sigo-Te, mas de Cruz não se fala. Isso não vem a propósito. Sigo-Te com outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor.
Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante.
Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucificado. Assim seja.

Papa Francisco mantém o brasão e o lema de arcebispo, evocando a centralidade de Cristo, juntamente com a Virgem Maria e São José

Foram hoje apresentados o brasão e o lema do Papa Francisco, para o seu pontificado, que mantêm os símbolos que usou enquanto cardeal e arcebispo de Buenos Aires. “No essencial, o Papa Francisco decidiu manter o seu brasão anterior, escolhido desde a sua consagração episcopal e caracterizado por uma linearidade simples”, refere um comunicado da Santa Sé, divulgado pelo Padre Lombardi, em encontro com os jornalistas.
O brasão contém um escudo azul coberto pelos símbolos da dignidade pontifícia (mitra entre chaves de ouro e prata entrecruzadas, unidas por um cordão vermelho), com o monograma com as letras do nome de Jesus em latim (IHS), monograma proposto por São Bernardino de Sena (séc. XV) e adotado por Santo Inácio de Loyola (séc. XVI) como emblema da Companhia de Jesus. Por baixo, no brasão de Papa Francisco, uma estrela e uma flor de nardo, simbolizando, respetivamente, Nossa Senhora e São José (patrono da Igreja, neste caso representado de acordo com a iconografia hispânica). O lema, “miserando atque eligendo”, evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “olhou-o com misericórdia e escolheu-o”. A expressão é retirada de uma homilia de São Beda o Venerável (séculos VII-VIII), e corresponde a “uma homenagem à misericórdia divina”. Este lema e “programa de vida” evoca um episódio da vida do Papa argentino, que na festa de São Mateus, em 1953, “experimentou, com 17 anos de idade, de um modo muito particular, a presença amorosa de Deus na sua vida”. “A seguir a uma confissão, sentiu o seu coração ser tocado e percebeu a descida da misericórdia de Deus, que com olhar de terno amor o chamava à vida religiosa, no exemplo de Santo Inácio de Loiola”.

sábado, 16 de março de 2013

Os dons de Deus


Eles não podem ser acumulados em poucas mãos

Dia 30 de setembro, fazemos memória ao patrono da Bíblia, São Jerônimo, um dos tradutores dos textos bíblicos do original para o latim, formando a Bíblia chamada de “Vulgata”. É a Palavra de Deus como sendo o grande dom, um caminho revelador da identidade de Deus em Jesus Cristo. Aí encontramos a indicação dos dons divinos concedidos à pessoa humana.

Toda pessoa, além do dom da vida, é marcada pela presença da bondade do Senhor com habilidades para o bem de todos. Dons que não podem ser privatizados por práticas egoístas. Os bens materiais são dons de Deus e devem ser administrados de forma a propiciar vida digna para todas as pessoas. Deus pedirá conta de quem administra com injustiça.

Na administração dos dons, a prática deve ser de liberdade, evitando um poder centralizado, sem organização, função social e sem a participação da comunidade. Muitos administradores temem ser diminuídos em sua autoridade e, às vezes, são envolvidos por ciúmes, prejudicando o destino dos bens por causa de atos infantis.

A administração dos bens públicos pode revelar um alto grau de imaturidade e despreparo dos seus administradores. Eles são escolhidos pelo nosso voto no dia das eleições. Mas não seria o nosso voto um ato de imaturidade, porque não escolhemos quem tem mais condição, preparo e dignidade para o cargo? Ainda é tempo para refletir sobre isto.

O poder do administrador não pode ser apenas para sua projeção social. Não devemos concordar com o “mal agir”, com a conduta errada, a cobiça, a inveja e a ambição. É necessário extirpar todo tipo de administração que vai contra os princípios do Evangelho, porque as consequências são desastrosas para o povo.

Os dons de Deus não podem ser acumulados em poucas mãos. A injustiça social é uma grande ofensa ao Criador. A riqueza centralizada provoca insensibilidade e exploração das pessoas, na qual domina a injustiça e a desonestidade. Temos como fruto a violência e a morte; é um desvio de destino dos bens de Deus.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba - MG

O dom da oração

Orar é colocar-se em íntima união com o Pai, por Cristo, unidos no Espírito Santo. Nossas orações sempre são trinitárias, pois é impossível estarmos unidos com o Pai sem estarmos unidos com o Filho e o Espírito Santo. Impossível estarmos unidos com o Filho sem estarmos unidos com o Pai e com o Espírito Santo. Impossível estarmos unidos ao Espírito Santo sem estarmos unidos com o Pai e com o Filho. 

O diálogo da fé, que também conhecemos como oração, nasce sempre de uma necessidade. Importante é termos consciência de que a necessidade, à qual nos impulsiona a oração, nem sempre terá como objetivo a petição. A necessidade da oração pode brotar por diversos motivos segundo os clamores do nosso coração.

Há momentos em que temos a necessidade de agradecer. A oração que brota da gratidão vem da necessidade de render à Trindade Santa os louvores pelas dádivas alcançadas ou simplesmente pelo reconhecimento da bondade divina presente em nossa vida. 

Temos, contudo, a necessidade de pedir. Somos mendigos suplicantes. Diante dos limites humanos, o nosso coração tem a necessidade de um auxílio divino. Sozinhos nosso peregrinar torna-se muito difícil e faz-se necessário a presença de um Auxílio Divino que nos ajude a carregar o pesado fardo de nossas limitações humanas. 

Na oração, nossa humanidade encontra-se em um nível íntimo e profundo com a Divindade. É um encontro de esperança e paz. Na ternura trinitária, somos acolhidos na situação em que nos encontramos. A única exigência necessária é um coração aberto e sincero. Onde há disponibilidade, o diálogo acontece. Falamos e escutamos; e quando as palavras cessam, o silêncio se torna intimidade e as palavras já não são mais necessárias, porque o coração humano se fez um com o coração divino. 

Diante do incompreensível da vida, a luz do amor divino ilumina as trevas da incompreensão; então, somos guiados pelo caminho da paz. A ponte entre nossa condição humana e a ternura divina se chama oração. O que nos liga a Deus é o desejo sincero de, mesmo não sabendo orar, colocarmo-nos diante de Sua presença. 

O medo é deixado de lado quando o amor de Cristo nos abraça em nossa finitude. A paz é reconquistada quando o Espírito Santo afasta as tempestades da alma. A segurança espiritual volta ao coração quando o amor de Deus tem livre acesso à nossa alma. 

No encontro com a Trindade, encontramo-nos com nosso desejo mais profundo: sermos amados na gratuidade. 

Padre Flávio Sobreiro

Papa Francisco

Dom Claudio Hummes é um grande amigo


No encontro com os profissionais de imprensa neste sábado, 16 de março, Papa Francisco disse que, no Conclave, logo após sua eleição, ouviu de dom Claudio Hummes: “não se esqueça dos pobres”. O comentário do arcebispo emérito de São Paulo, seu grande amigo, o ajudou a escolher o nome de Francisco.
Papa Francisco foi ovacionado pelo público. Sentou-se em sua cadeira no centro do palco e ouviu a saudação do Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, o Arcebispo Claudio Maria Celli.
Em seguida, leu um breve discurso, agradecendo todos pelo precioso serviço realizado nos dias passados, na cobertura do Conclave e em sua eleição.
“Vocês trabalharam!” – exclamou, recebendo um imediato aplauso. Disse ainda que a Igreja e a mídia estão juntas para comunicar a verdade, a bondade e a beleza: “Todos nós somos chamados a comunicar esta tríade, essencial”.
Papa Francisco quis explicar porque “o Bispo de Roma quis se chamar Francisco”. E contou, de modo informal, que a seu lado, no Conclave, estava sentado o arcebispo emérito de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes, “um grande amigo, grande amigo”.
“Quando a coisa ficou “mais perigosa” – prosseguiu – ele me confortava, e quando os votos chegaram a dois terços, momento em que há o aplauso habitual porque o Papa é eleito – ele me abraçou, me beijou e disse “não se esqueça dos pobres”.
“Aquela palavra entrou aqui – disse, indicando a cabeça – ‘os pobres, os pobres’. Aí, pensei em Francisco de Assis e depois, nas guerras. E Francisco é o homem da paz, o homem que ama e tutela a Criação… neste momento em que nosso relacionamento com o meio-ambiente não é tão bom, né?”.
Francisco é o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre… “Ai, como gostaria de uma Igreja pobre e pelos pobres!”.
Depois de saudar pessoalmente alguns jornalistas, o Papa Francisco concluiu, em espanhol:
“Disse que lhes daria a minha benção de coração. Muitos de vocês não pertencem à Igreja Católica, outros não crêem. Concedo minha benção, de coração, no silêncio, a cada um de vocês, respeitando a consciência de todos, mas sabendo que cada um de vocês é filho de Deus. Que Deus os abençoe”.
Rádio Vaticana