domingo, 17 de abril de 2011
Subimos com Jesus o monte que nos leva para o Alto, diz Papa

Na celebração do Domingo de Ramos, a cada ano, se apodera de nós a mesma emoção - afirmou o Papa Bento XVIdurante a sua homilia deste domingo, 17. "Quando subimos na companhia de Jesus o monte para o santuário, quando O acompanhamos pelo caminho que leva para o Alto. Neste dia, ao longo dos séculos por toda a face da terra, jovens e pessoas de todas as idades aclamam-n’O gritando: 'Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor!'".
O Santo Padre explicou que a procissão de ramos simboliza algo mais profundo. É "imagem do fato que nos encaminhamos em peregrinação, juntamente com Jesus, pelo caminho alto que leva ao Deus vivo. É desta subida que se trata: tal é o caminho, a que Jesus nos convida", disse.
Bento XVI ressaltou que os homens nutriram, desde sempre, o "desejo de 'ser como Deus', de alcançar, eles mesmos, a altura de Deus. Em todas as invenções do espírito humano, em última análise, procura-se conseguir asas para poder elevar-se à altura do Ser divino, para se tornar independentes, totalmente livres, como o é Deus. A humanidade pôde realizar tantas coisas: somos capazes de voar; podemos ver-nos uns aos outros, ouvir e falar entre nós dum extremo do mundo para o outro. E todavia a força de gravidade que nos puxa para baixo é poderosa. A par das nossas capacidades, não cresceu apenas o bem; cresceram também as possibilidades do mal, que se levantam como tempestades ameaçadoras sobre a história", afirmou o Pontífice.
O Papa disse ainda que homem está colocado no ponto de intersecção de dois campos de gravidade, de um lado uma força que nos puxa para baixo, para o mal, e de outro, a força que nos leva para o alto, para o amor de Deus. "O homem encontra-se no meio desta dupla força de gravidade, e tudo depende de conseguir livrar-se do campo de gravidade do mal e ficar livre para se deixar atrair totalmente pela força de gravidade de Deus, que nos torna verdadeiros, nos eleva, nos dá a verdadeira liberdade", completou.
Bento XVI destacou que somos demasiadamente frágeis e sozinhos, não somos capazes de "elevar nosso coração até à altura de Deus". Isso porque, disse ele, "a soberba de o podermos fazer sozinhos nos puxa para baixo e nos afasta de Deus".
O Papa destaca ainda que, na liturgia deste domingo, a Igreja nos propõe alguns elementos concretos que pertencem à "nossa subida e sem os quais não podemos ser elevados para o alto: as mãos inocentes, o coração puro, a rejeição da mentira e a procura do rosto de Deus", e complementa: "estes elementos da subida só serão úteis, se reconhecermos com humildade que devemos ser puxados para o alto, se abandonarmos a soberba de querermos, nós mesmos, fazer-nos Deus. Temos necessidade d’Ele: Deus puxa-nos para o alto; permanecer apoiados pelas suas mãos – isto é, na fé – dá-nos a orientação justa e a força interior que nos eleva para o alto”.
O Sumo Pontífice terminou a homilia com uma oração. "Manifestamos ao Senhor o desejo de nos tornar justos e pedimos-Lhe: Atraí-nos, Vós, para o alto! Tornai-nos puros! Fazei que se cumpra em nós a palavra do salmo processional que cantamos, ou seja, que possamos pertencer à geração dos que procuram Deus, «que procuram a face do Deus de Jacob» (Sal 24/23, 6). Amém".
Pastoral Vocacional e Semana Santa
Queridos irmãos Padres e Diáconos,
Queridos seminaristas,
Amados vocacionados,
Povo de Deus,
Queridos seminaristas,
Amados vocacionados,
Povo de Deus,
Em poucos dias estaremos fazendo memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Na verdade em toda Missa que celebramos esse Memorial é realizado, mas na Semana Santa revivemos de modo mais expressivo esse mistério da nossa fé.Essa memória não é uma simples recordação ou lembrança de algo que ficou para trás, na verdade, é a memória de um fato passado que ocorre no agora daqueles que seguem o Senhor Jesus Cristo. Assim, se a Quaresma é para nós tempo de revisão de vida e de penitência, a Semana Santa emerge como tempo favorável de entrega e de oferta da nossa vida a Deus Pai, seguindo os passos de Jesus Cristo, o Filho de Deus, na força o Espírito Santo.
O caminho da espiritualidade da Semana Santa tem início no Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, numa liturgia que evoca a contradição, uma vez que ela tem início com toda a alegria da recepção de Jesus em Jerusalém, com os ramos erguidos e o hosana dos filhos dos hebreus e de todo o povo; logo após, esse mesmo povo que gritava hosana gritará: crucifica-o! E quantas vezes, na nossa vida pessoal, na nossa vida de família, na nossa condição de vocacionados o Pai, a contradição da doçura e da amargura, da alegria e da tristeza, parecem se misturar? Esse é o começo do caminho que trilhamos na Semana Santa – caminho de aparente contradição, mas que nos reserva muito mais do que podemos imaginar.
Durante os dias que antecedem o Tríduo Pascal a Igreja ora e medita com os Evangelhos que nos remetem aos dramas vividos por Jesus antes de sua entrega definitiva: a traição dos amigos, o abandono, a angústia da solidão. Por isso em tantas comunidades os fiéis se reúnem para celebrações penitenciais, confissões, procissões… procuramos a reconciliação que o Senhor deseja para cada um.
Ainda na Quinta-feira pela manhã, o Bispo reúne em sua Catedral todo o seu presbitério e a representação de todo o povo de Deus de sua Igreja, na Missa da Unidade. Aqui relembramos que somos chamado, vocacionados à vida de Igreja, somo povo de Deus que é chamado a viver em comunidade. Unidade que se manifesta nas vocações, carismas e dons que o Espírito distribui na Igreja de Jesus Cristo.
Na Quinta-feira Santa à noite tem início o Tríduo Pascal, com a Missa da Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, celebrando-se também a ordem do Senhor: AMAR. É o novo mandamento do amor, que passa pelo nosso desapego, pela nossa disponibilidade, pala nossa abertura em nos deixarmos guiar pelo Espírito e, por ele, contemplarmos Jesus Cristo servidor que, querendo ficar sempre perto de nós se dá na Eucaristia, como alimento de vida eterna, Pão da nossa salvação; da mesma forma ele se dá no Sacerdócio que confere aos Apóstolos – fazei isto em memória de mim! (Lc 22,19) – mas, a Eucaristia e o Sacerdócio são realidades que devem nos levar a amar. No caminho do seguimento não podemos seguir se não aprendemos a “amar como Jesus amou”. E o lava-pés, nesta celebração é sinal de que o amor e a vocação só acontecem de verdade no serviço generoso e doado de Jesus e, posteriormente, de seus discípulos.
Aquele que é Amor e ama é capaz de ir até o fim, quando adere à graça e à vontade do Pai (Jo 13,1). NaSexta-feira da Paixão do Senhor o grande paradoxo da Cruz estampa-se diante de nossos olhos e em nossos corações. Aquele que reacendeu a esperança de libertação no coração do povo oprimido está pendente no madeiro da cruz, sinal de maldição para os judeus. Ocorre que, com Jesus, estão unidos, lado a lado, o sofrimento e a confiança. O sofrimento do sentir-se abandonado: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Mc 15,34) mas, nesse mesmo sinal de contradição, Jesus está sentindo-se não simplesmente abandonado, mas abandona-se nas mãos do Pai, pois está confiante, o Pai virá em seu auxílio: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). Como você está vivendo o mistério da Cruz em sua vida, em sua família, no discernimento de sua vocação? Você tem sido capaz de carregar a cruz, com Jesus, e de ajudar outros que estão ao seu lado a carregar a sua cruz? Fiquemos com este conselho do Abade D. Bonifácio Ianses: “Faz todos os dias o caminho da Cruz e eu te ajudo a carregá-la” – diz Jesus.
O caminho que percorremos na Semana Santa não fica na escuridão do túmulo, mas ganha força com a vitória de Jesus Cristo sobre a morte. O que era trevas, escuridão, sombra, agora é luz, dia, claridade. Jesus Cristo é o Ressuscitado! No Sábado Santo renovamos a certeza da nossa fé: Jesus ressuscitou e nós ressuscitaremos com ele. O canto do glória e do aleluia devem sair de nossas bocas como uma profissão de fé, daqueles que mergulharam nas águas do Batismo e crêem que só em Jesus Cristo está a vida plena. A Vigília Pascal é celebrada na noite ou na madrugada do sábado para o domingo da Ressurreição, para que vislumbremos a chegada do sol da vida; e vislumbrarmos o sol da vida – Jesus Cristo – na vida pessoal, na vida de família, na via dos vocacionados. Com certeza, experimentamos tantos momentos de glórias e de vitórias, experimentamos um pedacinho do céu, experimentamos “o céu na terra” – é a vida de ressuscitados que vamos vivendo nas vitórias da vida, pela força da Ressurreição de Jesus.
Querido irmão, tendo como fundamento de nosso seguimento a Jesus Cristo, na Semana Santa, procuremos participar ativamente das cerimônias religiosas na igreja mais próxima de sua casa, na paróquia em que você participa, ou onde lhe aprouver, mas, não deixe passar esse momento especial de graça e de fé! Celebre com a fé e com a vida o mistério pelo qual vivemos, nos movemos e somos.
Desejo a você, querido irmão, querido vocacionado, queridas famílias, uma FELIZ e SANTA PÁSCOA.
Pe. Rafhael Silva Maciel
sexta-feira, 15 de abril de 2011
##Como está meu #Namoro!?
Atualmente tem sido muito comum encontrar jovens feridos, insatisfeitos e ate decepcionados com o namoro. Que razão pode haver para tanto descontentamento? Será que o amor verdadeiro é uma ilusão?
Na verdade, de forma sorrateira, a mentalidade hedonista pela busca do prazer pelo simples prazer no mundo de hoje tem privado a muitos de conhecer e experimentar a beleza do autêntico Amor humano, dom de Deus. Para vivermos esse verdadeiro amor olhemos esses tópicos a seguir.
· O que é amar ?
Amar é se doar-se ao outro, possuir-se para dar-se para se dar-se e preciso se ter....
· Ser livre para poder Amar:
A liberdade é o maior dom que Deus nos deu, por que nos fez a sua imagem e semelhança.
· Amar é tempo de conhecer e de Escolher.
A gente só ama quem agente conhece, seu casamento começa no namoro.
è O Namoro tem que ser a Três : Você seu(a) namorada e o mais importante Deus
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
(Genesis 1, 26-28)
Como foi visto acima nosso namora tem que ser a três:
De um lado, o rapaz, com seu jeito próprio se ser se derrama em amor para com e moça. Por sua vez, a moça com sua delicadeza que lhe é peculiar, busca amar o rapaz como ele é. No centro, aquele que é a fonte de todo amor: Deus!!!
Temos que passar cada fase, etapa vencendo cada desafio. Hoje ao olharmos para trás, comprovamos a beleza de viver o tempo de Deus para cada coisa. Pondo este mesmo olhar no presente, testemunhamos a vitória do amor humano elevado à caridade de Cristo nas nossas vidas.
No fundo, todos querem um namoro legal – com uma pessoa “Gente boa” – através do qual, juntos se possa crescer e ser feliz?
quarta-feira, 13 de abril de 2011
É o amor que humaniza a sexualidade
O amor torna humana a sexualidade e gera o comprometimento
Amor: somente ele pode, de fato, humanizar a sexualidade. No entanto, em nossos dias esse termo se encontra envolto em uma complexa confusão em seu sentido e compreensão. Muitos o têm reduzido apenas à dimensão do prazer, em sua especificidade erótica. É certo que essa palavra engloba também essa dimensão, contudo, ele não se encerra apenas em tal expressão.
O amor – em seu sentido agápico (grego: Agápe) – significa capacidade concreta de doação em favor de um outro, buscando a devida interação com a sua verdade. E isso também deve ser aplicado à concepção humano/erótica do amor, pois, este para ser autêntico não poderá ter o egoísmo como única força motriz.
O amor não se resume à utilização do outro como objeto de prazer sexual. Ele não poderá permitir a utilização momentânea e descartável de um “alguém humano” por meio de aventura descompromissada e irresponsável. O autêntico amor comporta o compromisso.
Estamos acostumados a ouvir os gritos de uma sociedade que elevou à máxima potência a necessidade de satisfazer os próprios desejos e instintos a qualquer custo, transmutando, assim, o valor da pessoa e o colocando em segundo plano. Dentro desse universo de compreensão, o que importa é satisfazer o desejo, não se importando se o outro é utilizado como um mero “brinquedo” por alguns instantes, sendo depois jogado nas mãos do destino.
É o amor/compromisso quem humaniza a sexualidade, do contrário ela se torna apenas egoísmo animalesco. A vivência sexual sem o amor deixa de ser humana e torna-se escravidão instintiva.
Quem verdadeiramente ama é capaz de assumir o outro integralmente, com todas as suas consequências, sem querer usá-lo apenas para uma satisfação superficial.
O amor torna humana a sexualidade e gera o comprometimento – que tem sua máxima expressão no matrimônio sacramental – e o bem necessário para que a devida interação aconteça, sinalizando o outro como fim e não como meio.
O ser humano possui uma dignidade inviolável, ele é pessoa e nunca deverá ser diminuído à categoria de objeto.
O amor traz cor e sabor à vida, ele inaugura uma primavera de sentido para toda e qualquer relação.
A virtude a que somos chamados consiste em contemplar pessoas e relacionamentos sob a ótica do autêntico amor. Assim a doação sincera em vista do bem inspirará nossas atitudes e nos permitirá elevar o ser à sua altíssima e verdadeira condição: a de filho amado, querido e respeitado por Deus.
O amor – em seu sentido agápico (grego: Agápe) – significa capacidade concreta de doação em favor de um outro, buscando a devida interação com a sua verdade. E isso também deve ser aplicado à concepção humano/erótica do amor, pois, este para ser autêntico não poderá ter o egoísmo como única força motriz.
O amor não se resume à utilização do outro como objeto de prazer sexual. Ele não poderá permitir a utilização momentânea e descartável de um “alguém humano” por meio de aventura descompromissada e irresponsável. O autêntico amor comporta o compromisso.
Estamos acostumados a ouvir os gritos de uma sociedade que elevou à máxima potência a necessidade de satisfazer os próprios desejos e instintos a qualquer custo, transmutando, assim, o valor da pessoa e o colocando em segundo plano. Dentro desse universo de compreensão, o que importa é satisfazer o desejo, não se importando se o outro é utilizado como um mero “brinquedo” por alguns instantes, sendo depois jogado nas mãos do destino.
É o amor/compromisso quem humaniza a sexualidade, do contrário ela se torna apenas egoísmo animalesco. A vivência sexual sem o amor deixa de ser humana e torna-se escravidão instintiva.
Quem verdadeiramente ama é capaz de assumir o outro integralmente, com todas as suas consequências, sem querer usá-lo apenas para uma satisfação superficial.
O amor torna humana a sexualidade e gera o comprometimento – que tem sua máxima expressão no matrimônio sacramental – e o bem necessário para que a devida interação aconteça, sinalizando o outro como fim e não como meio.
O ser humano possui uma dignidade inviolável, ele é pessoa e nunca deverá ser diminuído à categoria de objeto.
O amor traz cor e sabor à vida, ele inaugura uma primavera de sentido para toda e qualquer relação.
A virtude a que somos chamados consiste em contemplar pessoas e relacionamentos sob a ótica do autêntico amor. Assim a doação sincera em vista do bem inspirará nossas atitudes e nos permitirá elevar o ser à sua altíssima e verdadeira condição: a de filho amado, querido e respeitado por Deus.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Formação do ministério de coroinhas Hoje
Formação sobre o missal romano
http://acolitospatacao.weebly.com/uploads/1/9/4/9/1949820/suplemento_missal_web.pdf
http://acolitospatacao.weebly.com/uploads/1/9/4/9/1949820/suplemento_missal_web.pdf
Como vencer as tentações da carne
O inimigo de Deus está constantemente nos rodeando
"Eu vos exorto: deixai-vos sempre guiar pelo Espírito, e nunca satisfaçais o que deseja a vida carnal. Pois o que a carne deseja é contra o Espírito e o que o Espírito deseja é contra a carne" (Gl 5,16-17).
São Paulo, escrevendo aos gálatas fala da vida carnal, se referindo à impureza, devassidão, imoralidade sexual, libertinagem, inveja, discórdia, bebedeira, orgia, ciúme, ira e outras coisas semelhantes (cf. Gl 5, 19-21). Dando sequência aos versículos, o apóstolo dos gentios ressalta: "todos os que vivem dessa maneira não herdarão o reino de Deus."
Você já teve a horrível sensação de ser vencido(a) pelas tentações da carne? Se a resposta for "sim", não se assuste! Eu também já tive e se não me cuidar ou não me disciplinar, serei vencida sempre. O inimigo de Deus está constantemente nos rodeando, pronto a nos devorar, por isso, é preciso vigilância e muita oração.
"Se não te mortificas, nunca serás uma alma de oração. Nenhum ideal se torna realidade sem sacrifício" (São Josemaría Escrivá).
Geralmente somos tentados na nossa maior fraqueza. Qual é seu ponto fraco? Sua sexualidade, seu temperamento, a gula, a inveja, o ciúme, a discórdia? Fale agora o nome de sua fraqueza para você mesmo (a). Depois de responder, talvez sua próxima pergunta seja: "Mas o que fazer nesses momentos, nos quais me sinto impotente diante das tentações e o que fazer para vencê-las?"
Primeiro: fugir das ocasiões de queda e não procurá-las. Porque se deixarmos para fugir quando ela já está nos envolvendo, será muito difícil resistir. Além de fugir, não podemos ser ocasião de pecado para as pessoas que convivem conosco.
Segundo: Só com o espírito fortalecido será possível dominar os impulsos da carne. Venceremos e dominaremos nossa carne com a oração e a intimidade com Deus, buscando os frutos do Espírito Santo de Deus, que são: alegria, amor, paz, paciência, amabilidade, mansidão, domínio próprio, este, sobretudo, conseguimos somente com muito esforço, e fazendo mortificações, ou seja, renúncia daquilo que gostamos muito: refrigerantes, doces, entre outros.
Por que isso é importante? Porque quem não domina a boca, geralmente tem uma grande dificuldade para controlar seus impulsos sexuais. Essa frase que um dia ouvi de um padre, mestre em teologia moral, me levou a fazer uma grande reflexão. Deus fez muitas libertações na minha vida a partir do momento em que eu gravei isso na minha mente e no meu coração.
"Sem disciplina não há santidade" (monsenhor Jonas Abib). Nossa vida espiritual deve ser regrada e planejada. Por isso, não podemos deixar a oração como última tarefa do dia. Ao despertar, já precisamos consagrar ao Senhor tudo o que vamos viver no nosso dia, nossos pensamentos, nosso desejo de viver a castidade, as pessoas com quem nos relacionaremos e lembrar: precisamos fugir das ocasiões de pecado e não ser ocasião de queda para as pessoas.
Que todo o nosso dia seja uma oração traduzida em ações. Não adianta orarmos e não colocarmos em prática aquilo que Deus nos pede. É Ele quem tudo vê! Não queira provar nada para ninguém.
Mensalmente, ou quando for possível, procure ser orientado por um sacerdote ou diretor espiritual de sua confiança. Faça mortificações, as quais o ajudarão e o levarão ao amadurecimento, ao controle e ao equilíbrio afetivo-sexual.
Isso é possível e com o auxílio do Espírito Santo você poderá vencer as fraquezas da carne.
Tenho dado a Deus a vitória na minha afetividade e na minha sexualidade. Digo que é difícil, mas é possível sim.
Você quer vencer também? Comece agora com uma boa confissão, sem medo. O Senhor está com você!
Muita oração e muita disciplina!
Por que existe o sofrimento?
O sofrimento da humanidade é também fruto do pecado
Saber sofrer é saber viver. Jesus Cristo nos faz compreender o significado do sofrimento. Ninguém sofreu como Ele e ninguém como Ele soube enfrentar o sofrimento e dar-lhe um sentido transcendente.
Um dia, Karl Wuysman, escritor francês, entre o revólver e o crucifixo, escolheu o crucifixo. O fato de Jesus ter sofrido como ninguém, e ser Deus e Santo, mostra que o sofrimento não é castigo. Uma prova de que Deus não deseja o sofrimento e não o manda como castigo a ninguém um sinal forte de que o Reino de Deus já estava entre nós eram as curas, os milagres, os exorcismos, entre outros, que Jesus fazia, isto é, vitórias sobre o mal e sobre o sofrimento. Alguns perguntam: “Se Deus existe, então, como pode permitir tanta desgraça?”
A resposta católica para o problema do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho († 430) e por São Tomás de Aquino († 1274): "A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem" (Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2). "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28).
Deus, sendo perfeitíssimo, não pode ser a causa do mal, logo, é a própria criatura que pode falhar, já que não é perfeita como seu Criador. Mas, o mal pode ser também o uso mau de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas não na mão do assassino... O sofrimento da humanidade, sobretudo, é também fruto do pecado. São Paulo disse que "o salário do pecado é a morte" (Rm 6,23).
Nossos erros geram sofrimentos para nossos descendentes também. Os filhos não herdam os pecados dos pais, mas podem sofrer pelas consequências deles [pecados]. O Papa João Paulo II, em 11/02/84, na Carta Apostólica sobre o sofrimento declarou que: "O sentido do sofrimento é tão profundo quanto o homem mesmo, precisamente porque manifesta, a seu modo, a profundidade própria do homem e ultrapassa esta. O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem" (Dor Salvífica, n. 2).
Para que o homem fosse "grande", digno, nobre, Deus o fez livre, inteligente, com sensibilidade, vontade, memória, entre outros. Deus Pai não poderia impedir o homem de Lhe dizer "não": senão lhe tiraria a liberdade e este seria apenas um robô, uma marionete, um teleguiado. E o Altíssimo não quis isso.
Deus não é paternalista, é Pai: não fica "passando a mão por cima" dos erros dos filhos. Esta é a lei da justiça: quem erra, deve arcar com as consequências de seus erros. "Deus não fez a morte nem tem prazer em destruir os viventes" (Sb 1,13).
Um dia, Karl Wuysman, escritor francês, entre o revólver e o crucifixo, escolheu o crucifixo. O fato de Jesus ter sofrido como ninguém, e ser Deus e Santo, mostra que o sofrimento não é castigo. Uma prova de que Deus não deseja o sofrimento e não o manda como castigo a ninguém um sinal forte de que o Reino de Deus já estava entre nós eram as curas, os milagres, os exorcismos, entre outros, que Jesus fazia, isto é, vitórias sobre o mal e sobre o sofrimento. Alguns perguntam: “Se Deus existe, então, como pode permitir tanta desgraça?”
A resposta católica para o problema do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho († 430) e por São Tomás de Aquino († 1274): "A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem" (Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2). "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28).
Deus, sendo perfeitíssimo, não pode ser a causa do mal, logo, é a própria criatura que pode falhar, já que não é perfeita como seu Criador. Mas, o mal pode ser também o uso mau de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas não na mão do assassino... O sofrimento da humanidade, sobretudo, é também fruto do pecado. São Paulo disse que "o salário do pecado é a morte" (Rm 6,23).
Nossos erros geram sofrimentos para nossos descendentes também. Os filhos não herdam os pecados dos pais, mas podem sofrer pelas consequências deles [pecados]. O Papa João Paulo II, em 11/02/84, na Carta Apostólica sobre o sofrimento declarou que: "O sentido do sofrimento é tão profundo quanto o homem mesmo, precisamente porque manifesta, a seu modo, a profundidade própria do homem e ultrapassa esta. O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem" (Dor Salvífica, n. 2).
Para que o homem fosse "grande", digno, nobre, Deus o fez livre, inteligente, com sensibilidade, vontade, memória, entre outros. Deus Pai não poderia impedir o homem de Lhe dizer "não": senão lhe tiraria a liberdade e este seria apenas um robô, uma marionete, um teleguiado. E o Altíssimo não quis isso.
Deus não é paternalista, é Pai: não fica "passando a mão por cima" dos erros dos filhos. Esta é a lei da justiça: quem erra, deve arcar com as consequências de seus erros. "Deus não fez a morte nem tem prazer em destruir os viventes" (Sb 1,13).
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Padre também se confessa?
Ser ministro do sacramento não nos deixa isentos das fraquezas
Por incrível que pareça essa pergunta é frequentemente feita a nós sacerdotes: "O padre se confessa? Precisa se confessar? Com quem ele se confessa?" Ser ministro do sacramento da reconciliação não nos deixa isentos das fraquezas e de, infelizmente, cairmos no pecado. O sacerdote, como fiel adulto, necessita e deve se confessar. Vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC): número §1457: Conforme mandamento da Igreja, “todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar seus pecados graves, dos quais tem consciência, pelo menos uma vez por ano”. Certas pessoas pensam que o padre se confessa com o bispo e o bispo com o Papa. E o Santo Padre confessa com quem? O Papa tem o seu confessor, que até pouco tempo era um frade Capuchinho. Existem pessoas que chegam a acreditar que o sacerdote se confessa com o espelho. Não, o padre não pode se absolver, ele sempre procura outro sacerdote para se confessar.
Todos os anos os sacerdotes da Diocese de Lorena, juntamente com o seu Bispo, Dom Benedito Beni dos Santos, participamos de uma manhã de espiritualidade em preparação para a Semana Santa e Páscoa. Depois de uma reflexão muito profunda, Dom Beni preside uma celebração penitencial na qual os 60 sacerdotes se confessam uns com os outros. Graças a Deus, padre também se confessa e experimenta a vida nova em Cristo pelo sacramento da reconciliação e da misericórdia.
Por que Cristo instituiu o sacramento da penitência?
CIC §1421 O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo, quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência e o sacramento da Unção dos Enfermos.
Por que existe um sacramento da reconciliação depois do batismo?
CIC §1426 - 1425 Entretanto, a nova vida recebida na iniciação cristã não suprimiu a fragilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação ao pecado, que a tradição chama de concupiscência, que continua nos batizados para prová-los no combate da vida cristã, auxiliados pela graça de Cristo. É o combate da conversão para chegar à santidade e à vida eterna, para a qual somos incessantemente chamados pelo Senhor.
Quando foi instituído este sacramento?
CIC §1446 Cristo instituiu o sacramento da Penitência para todos os membros pecadores de sua Igreja, antes de tudo para aqueles que, depois do Batismo, cometeram pecado grave e com isso perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial. E a eles que o sacramento da Penitência oferece uma nova possibilidade de converter-se e de recobrar a graça da justificação. Os Padres da Igreja apresentam este sacramento como “a segunda tábua (de salvação) depois do naufrágio que é a perda da graça”.
CIC §1485 O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos Apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos” (Jo 20, 22-23).
Quais os elementos essenciais do sacramento da reconciliação?
CIC §1440 – 1449 São dois: os atos realizados pelo homem que se converte sob a ação do Espírito Santo e a absolvição do sacerdote, que em Nome de Cristo concede o perdão e estabelece a modalidade da satisfação.
Quais são os atos do penitente?
CIC §1491 O sacramento da Penitência é constituído de três atos do penitente e da absolvição dada pelo sacerdote. Um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos atos de penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado.
Que pecados se devem confessar?
CIC §1456 Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois dum diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão.
Quem é o ministro deste sacramento?
CIC §1446 –1466 -1495 Cristo confiou o ministério da reconciliação aos seus Apóstolos, aos Bispos seus sucessores e aos presbíteros seus colaboradores, os quais, portanto se convertem em instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Quais são os efeitos deste sacramento?
CIC §1468 Os efeitos deste sacramento “Toda a força da Penitência reside no fato de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade.” Portanto, a finalidade e o efeito deste sacramento é a reconciliação com Deus. Os que recebem o sacramento da Penitência com coração contrito e disposição religiosa “podem usufruir a paz e a tranqüilidade da consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual”. Com efeito, o sacramento da Reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira “ressurreição espiritual”, uma restituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de Deus, entre os quais o mais precioso é a amizade de Deus (Cf. Lc 15,32).
CIC §1449 A fórmula da absolvição em uso na Igreja latina exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo perdão. Ele opera a reconciliação dos pecadores pela Páscoa de seu Filho e pelo dom de seu Espírito, por meio da oração e ministério da Igreja:
Deus, Pai de misericórdia, que, pela Morte e Ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Obrigado, Senhor, pela Tua infinita misericórdia, criaste os sacramentos da ordem e da confissão. Grande oportunidade de experimentarmos o perdão e voltarmos à amizade Contigo.
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